Notícia boa: Jalen Brunson foi eleito jogador do mês de janeiro pela conferência leste. Ele se junta a uma lista bem restrita - Julius Randle, Carmelo Anthony, Patrick Ewing e Bernard King.
Que semana emocionante1. Enfrentamos dois concorrentes diretos pelo 5º/6º lugar do leste e o líder (que não é mais líder graças ao Knicks) duas vezes. E vencemos TODOS OS JOGOS. Estamos apenas uma vitória atrás do Cavs pelo 4º lugar. Eles tem um calendário bem mais fácil, mas acabamos de sair invictos de uma semana complicadíssima. Sonhar é de graça, certo?
Falando em invencibilidade, Josh Hart não sabe o que é perder com o uniforme do time. São 9 vitórias seguidas.
BOS 94 x 109 NYK
O melhor time da NBA. Líder do leste. O atual campeão da conferência. Não significou nada para o segundo time mais quente do momento. O Knicks e o Celtics começaram o jogo com uma eficiência bem mais ou menos dos chutes de quadra. Porém, o time com duas estrelas - Jalen Brunson e Julius Randle - conseguiu tirar alguma coisa do ataque e vencemos o primeiro período por 12.
Immanuel Quickley e Josh Hart mantiveram o time bem e criaram uma vantagem contra os bancários celtas. É um privilégio ter os dois saindo do banco. Quando Boston tentou jogar com um 5 out com Muscala espaçando a quadra, Thibs colocou Randle como seu marcador e IH defendendo Grant Willians (gosto) para permitir trocas mais rápidas. Fomos trocando cestas no final e chegamos no intervalo com uma liderança de 14 pontos.
Boston voltou com muito mais vontade e o jogo tornou-se competitivo novamente. Porém o Knicks não se entregou. Também aumentamos nossa intensidade e nosso elenco batalhou muito. Movemos a bola e acertamos alguns belos chutes.
No final, Jason Tatum foi ejetado com duas faltas técnicas e matou qualquer chance de uma run dos visitantes.
Ponte Preta 118 x 142 NYK
Família. Que passeio. Parecia quer era o terceirão jogando contra a 5ª série. Não importava o que o Nets fazia, o Knicks colocava a bola na cesta.
Os primeiros 24 minutos foram humilhantes. Randle criou bastante para seus companheiros com Grimes e IQ aproveitando bastante dos seus passes. Mas foi a nossa outra estrela que resolveu brilhar ainda mais. Dos 80 (oitenta) pontos que o Knicks fez antes do intervalo, Jalen Brunson foi responsável por 30. Sendo marcado pelo Mikal Bridges em quase todas as posses.
Obviamente, depois de estar com uma liderança de 24 pontos em 24 minutos, o time diminuiu um pouco a energia. Mas toda vez que os visitantes faziam algumas cestas seguidas, o Knicks ia lá aumentava a distância mais uma vez.
Brunson estava sendo dobrado desde que ultrapassava a metade da quadra e não forçou nenhuma bola. Distribuiu o jogo e foi importante para atrair os principais defensores do time que nunca deveria ter saído de New Jersey. JB terminou com 39 pontos e arrancou um sorriso do Thibs. Juju com 21/8/8.
NYK 122 X 120 HEAT
Um dos finais mais emocionantes que eu acompanhei em meus 11 (?) anos como torcedor assíduo do Knicks. Mas vamos do começo.
Julius Randle começou muito agressivo e sendo o motor do ataque do Knicks. O PF fez 20 pontos em 9 chutes nos primeiros 12 minutos. Era chute difícil atrás de chute difícil. O Knicks teve bastante sucesso fazendo screens e colocando-o em posição para atacar defensores piores, mas, quando não conseguiam, ele ia lá e pontuava na cabeça do Butler ou Bam. Do outro lado, os FTs do Jimmy mantinham o Heat no jogo.
No segundo período, RJ e IQ - que tinham sofrido com faltas no primeiro quarto - cresceram e ajudaram a estabelecer nossa liderança de 15 no intervalo. Na volta, Knicks sofreu com uma marcação mais agressiva no pick n roll. Eles colocavam, rapidamente, dois na bola e Brunson tinha dificuldade de soltar a bola rápido (talvez pelo tamanho compacto). Quando ele criava um ângulo, a dobra já tinha acabado e o Knicks não conseguiu criar vantagem. Foram poucas vezes que tivemos sucesso contra essa marcação um pouco mais agressiva:
Posso estar falando bobagem, mas senti que o Knicks começou a fazer mais screens que permitissem JB ter melhor ângulo com sua mão esquerda. Se não fossem umas cestas difíceis do Randle, talvez tivéssemos tomado a virada neste período. Para piorar, Brunson torceu o tornozelo duas vezes numa mesma jogada enquanto defendia uma tentativa de enterrada do Butler. E, machucado, ele nos proporcionou uma das cenas mais bacanas como um Knick:
O último período manteve-se complicado. Brunson foi para o vestiário, enfaixou mais o pé e voltou para o jogo. Randle fazia cestas impossíveis do outro lado. Porém, nosso ataque tinha muitas dificuldades para criar e eles continuavam crescendo. No último minuto, Randle cresceu ainda mais. Quando estava 116 a 116, acertou um and one dificílimo contra Bam. 119 x 116. Arbitragem marcou uma falta MALUCA. Bam faz o contato no Herro e marcam falta do IQ. 2 FTs para ele. 119 a 118.
Do outro lado, Randle sofre a dobra, comete o TO e bandeja do Herro. NYK 119 x 120 MIA. 23 segundos restantes. Knicks não tem um tempo para pedir porque foram obrigados a gastar no desafio na jogada acima. E, Randle, depois de quase perder a bola de novo, faz isso:
NYK 122 X 120 MIA. Vitória de NY. Randle terminou com 43 pontos. Brunson com 25 pontos e 8 assistências. RJ com 17. IQ com 21. Hart, mesmo com 5 pontos, foi muito importante. Mitch continua gigante protegendo o aro.
NYK 131 X 129 BOS
Knicks chegou para enfrentar Boston sem Brunson e sempre com 3 jogadores a menos em quadra (Refs). Sabia que seria um jogo complicado e pareado, mas não esperava tanto. Precisamos de duas prorrogações para sair com a vitória do ginásio dos protegidos.
Peço perdão por não me alongar, mas o horário já marca 1 da manhã e o despertador toca às 05:30. Presenciamos uma partida história do Immanuel Quickley. 55 minutos (maior marca de um jogador nessa temporada), 38 pontos (maior marca pessoal) e várias cestas no clutch. Além dos 38 pontos, 8 rebotes, 7 assistências, 4 roubos e dois tocos.
Randle também contribuiu com 31 pontos. Cometeu alguns erros bobos ao ler de forma precárias as dobras que o Celtics mandava, mas cedeu espaço para IQ crescer no final. RJ teve um começo de partida melhor que o final, mas não decepcionou. 29 pontos.
No clutch, Knicks atraia Horford para fora do garrafão e Mitch foi muito importante com rebotes ofensivos depois de sofrer nas duas tábuas durante o jogo todo. Hart fez 10 pontos, mas sua importância na defesa e controle do pace foram sentidas. Grimes não teve uma boa noite. Cometeu a falta boba que permitiu o empate do Celtics no fim do tempo regular e estava muito passivo. É uma dar partes negativas de um jogador no seu segundo ano ter tantas responsabilidades defensivas. Vai melhorar.
Próximos jogos:
CHA at NYK dia 07/03 às 21:30
NYK at SAC dia 10/03 às 00:00 (madrugada do dia 09 para dia 10)
NYK at LAC dia 11/03 às 18:00
NYK at LAL dia 12/03 às 22:00
Uma semaninha complicada. A vitória contra Charlotte é obrigação. Apesar de sermos mais time que o Lakers, vamos estar em uma sequência MUITO cansativa na Califórnia. Se o jogo contra o time do LeBron (que não deve jogar) fosse o primeiro, apostaria numa vitória, mas com as pernas cansadas…. acho difícil, viu. Precisamos ir, pelo menos, 50% nessa semana. Apostaria em vitórias contra Hornets e Kings. Randle costuma ter ódio contra os times do Sabonis.
Falando em aposta, aproveitem as ótimas odds do Bet na Veia
Primeiramente, peço desculpas aos leitores. Estou numa sequência surreal de trabalho e com pouco tempo para aprofundar nos jogos e por isso o resumo dessa semana e da próxima serão mais enxutos.